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Perdas salariais em Resende: Servidores enfrentam redução de até 30% no salário

Como a falta de reajustes e o desrespeito a direitos garantidos por lei prejudicaram a estabilidade financeira dos servidores de Resende com perdas salariais significativas.

 

Nos últimos anos, os servidores públicos municipais de Resende têm vivenciado, ano após ano, uma lenta e silenciosa erosão em sua remuneração. Isso é resultado das contínuas perdas salariais acumuladas ao longo do tempo.

Essa não é uma percepção individual ou de um grupo de advogados do nosso escritório — é uma realidade agravada pela falta de aplicação das leis que garantem o direito à progressão salarial e à justa valorização do funcionalismo.

Em nosso mais recente vídeo informativo, conduzido por mim, levantei uma análise minuciosa de como os gestores municipais negligenciaram a aplicação do Plano de Cargos e Salários e deixaram de lado questões fundamentais, reduzindo o poder aquisitivo dos servidores, culminando no que denominamos de achatamento da tabela salarial.

Aqui em Resende, o achatamento suplanta a ideia de reajustes que não acompanharam a inflação, já que estamos lidando com os reflexos de erros administrativos na falha da aplicação de direitos garantidos por lei, o que tem gerado consequências que vão muito além de uma simples defasagem salarial.

Esses erros prejudicam a vida financeira do servidor, o seu planejamento para aposentadoria e, principalmente, a sua confiança na gestão pública.

Neste artigo, vamos entender o que está por trás dessa realidade, como ela afeta o seu dia a dia, e porque é fundamental agir para reverter essas perdas. Vamos explorar ainda, de forma clara, as causas e os impactos desse achatamento salarial e mostrar exatamente como combatê-lo.

 

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Como as perdas salariais afetam os servidores públicos de Resende

É impossível ignorar a angústia de quem, mês após mês, vê quase toda a sua remuneração comprometida com empréstimos consignados intermináveis. Muitos servidores de Resende enfrentam essa situação diariamente. O sonho de um aumento salarial deu lugar a pedidos desesperados para ampliar a margem de consignação. Tudo isso para conseguir recontratar mais um empréstimo.

Essa dinâmica levou inúmeros servidores a acumular dívidas com bancos e financeiras. Tornou-se cada vez mais difícil arcar com despesas básicas do dia a dia. Para muitos, o dinheiro que sobra não cobre nem o essencial: supermercado, gás, medicamentos ou as prestações de um imóvel ou veículo. Viver com dignidade deixou de ser uma realidade.

 

Não é descontrole financeiro, é FALTA DE SALÁRIO JUSTO

Muitos atribuem essa crise ao descontrole financeiro dos servidores. No entanto, o problema real é a falta de um salário justo. Como exigir gestão financeira de quem não recebe o suficiente para atender às suas necessidades básicas?

Após quase duas décadas atuando na defesa dos direitos dos servidores, eu e a equipe de advogados da Brasil de Matos começamos a investigar de forma mais profunda essa questão. Conversando com diversos servidores, ouvindo suas queixas, estudamos as leis municipais e jurisprudências de casos semelhantes em outras cidades e estados. O que encontramos foi uma situação muito mais grave do que tudo que foi dito inicialmente.

Se os reajustes não estivessem tão defasados, como justificar que tantos servidores mal conseguem sobreviver?

A resposta é evidente: a defasagem salarial é uma realidade. Ela está diretamente impactando a vida financeira de inúmeros profissionais do setor público.

 

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Como as perdas salariais em Resende desrespeitam o Plano de Cargos e Salários?

Desde 2016, o poder público municipal de Resende tem falhado em cumprir a política de remuneração estabelecida pelo Plano de Cargos e Salários. Ao longo dos anos, o plano, que organiza os aumentos salariais dos servidores públicos, foi repetidamente ignorado por diferentes gestores. Como resultado, os servidores enfrentam perda de poder de compra e impacto negativo em suas perspectivas de futuro.

A lógica do Plano de Cargos e Salários de Resende é bem clara: os aumentos salariais devem respeitar o escalonamento de níveis e padrões estabelecido pela lei, garantindo que servidores com mais tempo de serviço ou mais qualificação recebam salários proporcionais à sua experiência e formação.

Desde 2010, essa progressão na carreira ocorre de forma automática a cada cinco anos, com um aumento médio de 10% a cada ciclo. Ou seja, os servidores não apenas aguardam o reajuste geral do funcionalismo, mas também têm o direito a um aumento extra que reflete sua evolução na carreira.

No entanto, a partir de 2016, os governantes da época deixaram de cumprir a lei que garantia o reajuste salarial conforme o tempo de serviço. Isso acabou achatando a tabela salarial, o que significa que muitos cargos não tiveram os aumentos previstos pela progressão na carreira.

 

 

as perdas salariais dos servidores de Resende

 

Perdas salariais em Resende: Como aconteceu?

Infelizmente, desde 2016, o que se observou foi um corte nos reajustes previstos no Plano de Cargos e Salários. Em vez de aplicar a regra de aumento salarial de forma justa e para todos os servidores, a Prefeitura de Resende optou por reajustar apenas os salários dos servidores que ganhavam menos de um salário mínimo, deixando as demais categorias de lado.

Esse erro administrativo, que se repetiu em 2017, 2018 e 2019, gerou um prejuízo acumulado estimado de 28,69% para os servidores, resultando na estagnação de seus salários.

O impacto disso foi imediato: com o reajuste limitado a uma pequena parte dos servidores, os índices de aumento passaram a ser distorcidos. Ou seja, até mesmo os percentuais de reajuste concedidos a todos, que deveriam acompanhar a legislação, ficaram viciados, o que acabou achatando os salários dos servidores.

Ao longo dos anos, os vencimentos de servidores de diferentes níveis, com variados períodos de serviço e qualificação, foram ficando praticamente iguais, deixando de refletir a experiência e as responsabilidades de cada cargo.

Este cenário só piora porque a Prefeitura ignorou completamente a progressão de carreira, prevista para ocorrer a cada cinco anos. A gestão pública deixou de conceder ao servidor o aumento baseado no tempo de serviço e no avanço na carreira, calculado sobre o seu respectivo salário base, negando o reconhecimento pela sua dedicação e experiência.

 

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A Base Legal: o que diz a lei

Esse descumprimento fica evidente ao analisarmos o artigo 55 do Plano de Cargos e Salários do Município de Resende, que estabelece de forma clara os direitos dos servidores:

Art. 55, do Plano de Cargos e Salários do Município – As classes de empregos de natureza efetiva do Quadro de Pessoal da Prefeitura Municipal de Resende estão hierarquizadas por níveis e de acordo com o reajuste concedido por esta Lei e discriminado no Anexo V desta Lei.

Inciso III – Os aumentos salariais respeitarão sempre a política de remuneração definida nesta lei, BEM COMO SEU ESCALONAMENTO E RESPECTIVOS DISTANCIAMENTOS PERCENTUAIS ENTRE OS NÍVEIS E PADRÕES.

 

Isso deveria garantir que a remuneração dos servidores de Resende fosse justa e proporcional ao seu tempo de serviço e à sua capacitação. No entanto, como vimos, o não cumprimento dessa legislação, ao longo dos anos, gerou o achatamento salarial, deixando muitos servidores em uma situação financeira precária, sem o reconhecimento devido pelo trabalho realizado.

Quando o tema é o cumprimento dos direitos trabalhistas e remuneratórios dos servidores públicos, o Judiciário tem se mostrado um aliado crucial na busca pela reparação de distorções e injustiças, principalmente quando esses direitos têm amparo na legislação municipal. Nos últimos anos, diversos tribunais e instâncias judiciárias de todo o país têm se debruçado sobre o caso dos servidores públicos que enfrentam a defasagem salarial e a falta de progressão na carreira, como ocorre em Resende.

Nosso entendimento sobre o tema está diretamente alinhado ao que já vem sendo defendido por juristas e especialistas, principalmente no que diz respeito à aplicação do Plano de Cargos e Salários. O Tribunal de Justiça de diversos estados tem reconhecido que a omissão administrativa em conceder os reajustes e progressões previstas em lei é considerada uma violação dos direitos dos servidores, uma vez que estes não devem ser penalizados pela falta de uma gestão pública eficiente.

 

O entendimento recorrente nos tribunais sobre perdas salariais

 

 

O entendimento recorrente nos tribunais sobre perdas salariais

Os tribunais, em decisões recorrentes, têm entendido que o não cumprimento da política salarial prevista nas leis municipais e estaduais, como é o caso do Plano de Cargos e Salários de Resende, configura um descumprimento de normas de natureza jurídica que afeta diretamente a remuneração do servidor.

O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já se manifestaram em diversas situações, reconhecendo o direito dos servidores públicos à revisão periódica de seus salários, conforme as leis e regulamentos de cada município ou Estado. Em casos semelhantes, o Judiciário tem decidido que a falha administrativa não pode prejudicar o servidor, uma vez que ele tem direito à manutenção do seu poder aquisitivo, que deve ser compatível com os aumentos do custo de vida e a evolução da carreira, conforme previsão legal.

Foi o que aconteceu, por exemplo, no município de Teresópolis, aqui no Rio de Janeiro, no caso do servidor já aposentado que conseguiu na Justiça cobrar e reaver suas verbas salariais, fruto de um reajuste que não foi concedido como deveria.

Outro exemplo, aconteceu em Pernambuco, quando uma servidora também buscou na Justiça a concessão de um direito de reajuste previsto em lei municipal. Em todo o país, acumulam-se exemplos de casos julgados favoravelmente para servidores públicos.

 

 

como as perdas no seu salário afetaram o seu bolso e o que fazer a respeito

 

Direitos dos Servidores: reparação e ações cabíveis para perdas salariais

A principal questão em jogo é garantir a aplicação das leis. Primordialmente, o Judiciário pode determinar a reparação dos danos causados pelo descumprimento desses direitos.

Afinal, os servidores públicos prejudicados têm o direito de buscar a justiça para reverter o achatamento salarial. Isso inclui a progressão de carreira, o pagamento de valores retroativos e os devidos reajustes e correções.

Em diversas ações ajuizadas por servidores, o Judiciário tem determinado que o município reponha as perdas salariais, que assegura o mesmo percentual de aumento dos vencimentos para todos os servidores e o respeito a tabela de cargos e progressão automática de carreira. Essas decisões, portanto, não apenas reconhecem o direito dos servidores, mas também oferecem um caminho claro para aqueles que buscam uma solução para o problema.

Em Resende, os servidores que enfrentam a defasagem salarial e a omissão dos gestores municipais podem recorrer ao Judiciário para garantir que seus direitos sejam cumpridos, incluindo a correção das distorções salariais e a implementação da progressão de carreira que está sendo negligenciada.

 

 

Por que nunca, enquanto servidor, ouvi falar desse direito anteriormente?

É comum que servidores públicos não saibam sobre o direito à progressão salarial e reajustes, e como devem ser calculados e aplicados, mesmo quando eles estão claramente garantidos por lei. Isso pode ocorrer por diversas razões, como a falta de informação e a omissão de gestões anteriores na aplicação do plano de cargos e salários. Aqui estão alguns pontos que também podem explicar esse desconhecimento:

 

Falta de transparência administrativa

Muitas vezes, a administração pública não comunica adequadamente aos servidores sobre seus direitos e deveres. A informação sobre a progressão salarial e reajustes não é sempre de fácil acesso e, em muitos casos, os servidores não recebem orientações claras sobre esses aspectos.

 

Omissão e falha na aplicação das leis

Em diversas gestões, o poder público não tem cumprido o Plano de Cargos e Salários, que estabelece os aumentos salariais automáticos a cada 5 anos, conforme a progressão de carreira. Esse desrespeito à lei e a falta de reajustes salariais têm sido recorrentes, mas muitas vezes isso é negligenciado até mesmo pelos próprios servidores.

 

Desconhecimento geral

O próprio processo de progressão salarial apresenta aspectos técnicos que muitas vezes dificultam sua compreensão sem uma explicação adequada. Muitos servidores desconhecem que têm o direito de exigir a progressão de carreira e o respectivo aumento salarial, pois esse direito está vinculado a regras específicas do Plano de Cargos e Salários.

 

Desconfiança nas instituições

A desconfiança nas administrações públicas e a sensação de impotência podem levar os servidores a acreditar que seus direitos não são legítimos ou que não têm como reivindicá-los. Isso pode resultar em uma aceitação silenciosa das condições salariais, mesmo quando esses direitos estão sendo violados.

 

Precariedade na educação legal

A falta de educação sobre direitos trabalhistas, mesmo no setor público, pode ser um fator relevante. Até porque muitos servidores não têm o devido conhecimento jurídico sobre o que realmente lhes é devido, especialmente se não possuem assessoria jurídica ou se a administração pública não oferece esse suporte.

 

Embora o direito esteja garantido por lei, muitos servidores não têm acesso à informação ou enfrentam a omissão das autoridades, o que pode gerar a sensação de que o direito nunca existiu. Por isso, é essencial que os servidores se informem melhor sobre os direitos previstos no Plano de Cargos e Salários, como nas demais leis municipais que regulam sua atuação profissional e busquem orientação jurídica adequada para reverter essa situação.

 

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Posso buscar reajuste retroativo para minhas perdas salariais?

Os servidores públicos têm direito a buscar reajustes retroativos, especialmente quando há uma violação das normas legais que garantem a progressão salarial e os reajustes previstos no Plano de Cargos e Salários. Esse direito ao reajuste retroativo está fundamentado na necessidade de o poder público cumprir as leis que regulam a política salarial do funcionalismo público.

No entanto, é importante entender que existe um limite de tempo para buscar esse reajuste na Justiça, conhecido como prescrição do direito. De acordo com o Decreto Federal 20.910/32, o prazo para reivindicar judicialmente diferenças salariais contra o poder público é de cinco anos. Ou seja, o servidor prejudicado somente poderá reaver os prejuízos sofridos pela referida ilegalidade dos últimos cinco anos anteriores à propositura da ação judicial.

 

O que isso significa?

Se o servidor não recebeu o reajuste previsto pelo Plano de Cargos e Salários, ele tem até cinco anos para solicitar esse reajuste retroativo através de ação judicial.

Esse prazo é um reflexo do princípio jurídico da prescrição, vez que estabelece que um direito não pode ser reivindicado indefinidamente após um período determinado, para garantir segurança jurídica e estabilidade nas relações entre os cidadãos e o poder público.

Portanto, quanto mais cedo o servidor buscar a correção de sua situação, maior a chance de conseguir o pagamento retroativo integral.

Após o período de cinco anos, ele poderá perder o direito de cobrar as diferenças salariais de anos anteriores.

 

A importância de agir rapidamente quando a pauta é sobre as perdas salariais

Embora o prazo de cinco anos seja um limite estabelecido por lei, é fundamental que o servidor não espere para agir.

Isso ocorre não apenas para garantir que o direito seja efetivamente resguardado, mas também porque os efeitos de uma ação judicial podem ser mais favoráveis quanto mais próxima for a data do direito violado.

Além disso, quanto mais tempo se passa sem reclamar, mais difícil pode se tornar o processo devido a fatores como a prescrição parcial de valores ou a dificuldade em reunir evidências.

 

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Consequências financeiras de uma decisão judicial favorável para servidores em busca de recuperação das perdas salariais

Se o Judiciário julgar a ação procedente, o servidor poderá ter seu direito ao reajuste salarial ou à progressão de carreira reconhecido. Essa decisão pode trazer impactos significativos no seu respectivo salário. O impacto dependerá do tipo de decisão, mas, de forma geral, ele pode esperar:

 

Reajuste salarial retroativo

O servidor poderá ter direito a receber as diferenças salariais retroativas, ou seja, os valores que deixou de receber devido à falta de aplicação dos reajustes ou da progressão salarial, desde que esteja dentro do prazo de prescrição de cinco anos.

O valor retroativo será calculado com base nos reajustes que não foram aplicados corretamente durante o período em questão.

Esse valor será pago de uma só vez, ou seja, o servidor receberá de forma acumulada o montante que foi negligenciado pelo poder público.

 

Correção monetária e juros legais

Além dos valores retroativos, o Judiciário pode determinar que o montante a ser pago seja acrescido de juros legais. Isso ajuda a compensar a perda de poder aquisitivo que o servidor sofreu com o não pagamento do reajuste devido.

Esses valores de correção ajudam a garantir que o servidor não sofra mais danos financeiros, considerando a inflação e a perda do valor real do salário ao longo do tempo.

 

Reajuste atualizado

Caso o servidor ainda esteja em exercício, a decisão judicial pode determinar que o poder público passe a aplicar o reajuste ou a progressão salarial de forma regularizada e imediata, com o pagamento do novo salário conforme a lei.

Isso significa que o servidor passará a receber seu salário de acordo com o que foi determinado pelo Plano de Cargos e Salários, sem mais atrasos ou descumprimentos.

 

Possível Reajuste das próximas recompensas

Além dos reajustes retroativos e correções salariais, a decisão pode afetar as futuras remunerações. Isso garante que o servidor receba reajustes regulares dentro dos parâmetros legais.

Se o poder público negligenciou sistematicamente os reajustes, a sentença pode exigir um sistema transparente e eficiente de reajustes anuais ou conforme a progressão de carreira.

 

Aumento da contribuição previdenciária mensal resultando em melhoria da futura aposentadoria

Quando a Justiça decide a favor do servidor, o impacto não é só no salário que ele recebe hoje. Essa decisão também aumenta o valor contribuído para o RESENPREVI, o que significa que, no futuro, sua aposentadoria será maior. Além disso, todos os outros benefícios ligados à previdência, como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e até pensão por morte para os dependentes, também são melhorados.

 

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O que fazer?

Passo a passo: a defesa dos direitos salariais dos servidores públicos em Resende

A reversão da defasagem salarial começa com ações decisivas. Veja os passos essenciais para resguardar seus direitos.

 

Consultar um advogado especializado

Dê o primeiro passo buscando a orientação de um advogado especializado em direitos dos servidores públicos, de preferência alguém com amplo conhecimento na legislação local. Ele poderá analisar o seu caso, revisar seu histórico salarial e indicar a melhor estratégia jurídica para identificar suas respectivas perdas salariais. Um especialista atua para preservar todos os seus direitos e reivindicá-los de maneira eficaz.

 

Iniciar ação judicial para reaver as diferenças salariais

Com o apoio jurídico adequado, o advogado analisa seu caso. Ele ingressa com uma ação para reaver as perdas salariais, incluindo os reajustes não aplicados. Além disso, solicita a revisão dos valores que ficaram sem correção ao longo do tempo.

É possível solicitar tanto o pagamento retroativo quanto os efeitos financeiros da correção.

 

Atentar para o prazo de prescrição

Lembre-se de que o Decreto Federal 20.910/32 estabelece que a prescrição das ações de cobrança de diferenças salariais para servidores públicos ocorre em 5 anos. Em outras palavras, você pode perder parte da dívida não resgatada caso tenha mais de 5 anos de perdas acumuladas. Por isso, é crucial agir rapidamente e buscar a reparação dentro deste prazo.

 

Acompanhar a evolução do caso das perdas salariais

Após iniciar o processo, é importante manter-se informado sobre o andamento da sua ação.

O advogado de confiança esclarece dúvidas e garante o cumprimento dos prazos. Você também pode acompanhar o andamento no site do Tribunal de Justiça para se manter atualizado.

 

 

Conclusão

A situação do achatamento salarial em Resende evidencia a negligência na aplicação do Plano de Cargos e Salários. Isso afeta negativamente tanto a qualidade de vida quanto o futuro financeiro dos servidores públicos municipais. Por essa razão, é urgente agir para valorizar justamente esses profissionais, garantindo que os gestores respeitem os direitos previstos em lei.

O descumprimento da legislação não apenas compromete o presente, mas também a segurança financeira, planejamento para aposentadoria e a confiança na gestão pública. No entanto, a busca pela reparação não é apenas possível, mas essencial. O Judiciário tem sido um aliado essencial na correção dessas distorções, proporcionando aos servidores um caminho claro para reivindicar seus direitos.

Dessa maneira, é fundamental que os servidores estejam cientes de seus direitos, busquem orientações especializadas e não hesitem em agir. O atraso em tomar uma decisão pode levar à perda de valores retroativos importantes devido ao prazo de prescrição. Por isso, a informação e a ação são fundamentais para reverter essa situação e garantir uma remuneração justa.

Se você é servidor público de Resende e sente os impactos do achatamento salarial, saiba que há meios legais para corrigir essas distorções. Procure orientação, informe-se e lute pelos seus direitos. A justiça está ao lado de quem busca o que é justo.

Converse com os advogados da Brasil de Matos - perdas salariais

 

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